sábado, 15 de novembro de 2014

POEMA DO DESAMAR DORIDO ou UM AMOR BOSTA

Queria te superar como uma ameaça de resfriado, 
um breve adeus com a Coristina. 
Ou mesmo como uma dorzinha de cabeça no fim do expediente, 
curável com uma dose de sono e uma Neosaldina.

Mas vou te superando aos poucos, 
como uma dor de barriga 
com diarreia:

Sofro no processo. 
Te lembro de par em par de hora, 
com mal-estar.

Contudo, aos poucos, vou me limpando. 
E de explosão em explosão violenta 
de merdas mil variadas, chego lá 

Me curo. 
Seja nessa semana já 
ou na próxima.

Nenhum comentário:

Postar um comentário