quinta-feira, 29 de julho de 2010

+ 7 Livros que mudaram minha vida

1. ASAS BRANCAS

2. AMIGO É COMIGO

3. O RESTO É SILÊNCIO

4. O BEIJO NÃO VEM DA BOCA

5. DOM CASMURRO

6. TRÊS METROS ACIMA DO CÉU

7. BÍBLIA SAGRADA











terça-feira, 27 de julho de 2010

GENTE ESNOBE NA POLÍTICA

Não me julguem se eu julgar, mas a política hoje tornou-se adereço de moda para muitos, e consequentemente, uma pedrinha no meu sapato. O tipo de estorvo que te atrapalha de todas as formas, e ainda assim você reluta em desfazer-se dela.
Não estou falando ainda da política que a gente aprende na escola, nas aulas de filosofia. Aquela que era puramente a arte de falar. Deixemos a erudição de lado, e vamos condenar um pouco a política maldita, aquela que torna os seus representantes banais protótipos de desvios de caráter.
Nem quero condenar nepotismo, ficha suja, desvio, nem nada. O que eu quero mesmo condenar é o mau-caratismo... O sentimento que inunda os peitos orgulhosos de nossos políticos, e faz com que se sintam tão superiores a todos os outros cidadãos. Eles são nossos porta-vozes, sim, é verdade. Mas não estariam lá se a gente não tivesse votado, não é mesmo?
Como diria um colega de redação, seria bom estampar esses rostos num gigante painel digital, em praça pública, com a listagem de todos os seus feitos "heróicos", e o grau de lama que anda a inundar as botas de cada um deles.
Aqui em Macapá, não diria terra das bacabas, mas terra macabra - politicamente falando -, acontece uma coisa engraçada: É que em época de eleição, os esnobes políticos, sedentos pelo voto que vale de 10 a 100 reais, submetem até os seus nobres estômagos, tratados sempre a pão-de-ló e camarão rosa, ao doce e poético jabá do povão.
Outro dia estava eu num restaurante muito popular daqui da cidade, que é bom, mas tem fama de ser "de peão". Era domingo e o lugar estava lotado. Quando de repente... Deparo-me com quem? Com a dita cuja. A ilustríssima imagem da boa-política, que com suas garras pintadas de "rosa pink", msitura-se com o povo no restaurante do povo dizendo que é povo também e ao mesmo tempo cercada por seguranças. E lá estava ela, a megera indomada, fazendo a marmita para levar... Para onde? Para comer em casa? Duvido! Só mais uma manobra política furada que me deu nos nervos! Quando saísse de lá, aposto que ela não levaria o almoço para o marido e filhos naqueles pratos de alumínio... Mas nem pensar! Aquilo era pros "escravos" da campanha, ou certamente para a primeira viela que ela encontrasse pelo caminho, atirando a comida para longe de suas refinadas mãos.
O que me dá raiva não é querer favorecer os seus e dominar com seu nome todo o cenário político de uma cidade. O que me irrita não é a pessoa que anda de óculos, unhas pintadas e um nariz que manda em todas as secretarias do Estado, e se mete aonde não deveria. O que me irrita nem é espalhar idólotras faixas pela cidade, com os nomes em vermelho e azul.
O que me irrita mesmo... É este mesmo ser de nariz empinado aparecer num restaurante do povão, falar alto, só para dizer que está ali, exigir que os funcionários reponham o arroz branco, e sorrir e andar como se ali fosse seu espaço e adorasse aquele calor humano e tanto contato corporal.
Ora, às favas! Que um político seja o que é, sem incoerências, nem manobras ridículas, sem três mil faces nem marmitas nas mãos.
Por que, além de corruptos, eles querem ser atores também?! Fala sério!

terça-feira, 20 de julho de 2010

CRÔNICA DOS ROMANCES QUE VOCÊ NÃO QUER



Até mesmo o brilho do cotidiano pode ser dilapidado por uma manobra infeliz.
Porque não existe coisa mais brega do que um romance rodoviário. Para quem não sabe, os romances rodoviários são aqueles em que um cidadão sentado no banco frente ao seu paquera com você, te olhando fixamente, mesmo que você tente evitar.
Muitos deixam-se levar por tais efêmeros romances, que normalmente acontecem no interior de um ônibus, a caminho da escola, do shopping ou do inglês. A grande tolice é pensar que talvez aquele garoto ali, sentado bem ali, logo em frente, seja o último cosmopolita bonito que vai cruzar o seu caminho, e que você jamais encontrará outro ser mais exato e tão semelhante ao parceiro idealizado em seus devaneios de perfeição. Então alguém puxa a cordinha e lá se vai ele, descendo pelas escadas, o tal aterrantemente belo astro de cinema. Pelo menos em sua cabeça.
Os romances rodoviários, principalmente os que ocorrem num átimo dentro do coletivo lotado, estão fadados ao fracasso.
Passemos então para o próximo.
Outro romance que você não quer ter é com a "Amy Whine Who?" (como diria a ilustração de uma bela crônica que li já faz um tempo). Imagine-se a cortejar este ser de origem e formação duvidosas... Você que acorda, e depara-se com uma cabeleira espigada a dormir do seu lado. E, claro, sempre acompanhada de uma garrafa meio cheia, meio vazia, da água que os canários não bebem. Não, definitivamente não dá pra rolar. Este tipo de par perfeito você não quer.
Então surge a lendária figura guerreira de um pedreiro. Nada contra os pedreiros, juro, mas é a forma de abordagem que prejudica deveras a sua interação com outros seres, principalmente os do sexo feminino. Porque, veja bem, se uma mulher passa na rua, e sobre sua cabeça há uma obra qualquer a ser construída - verdadeira colônida de empregados terceirizados -, o que é que o cidadão vai gritar para a moça, ao vê-la atravessar? "Gostosa! Vem aqui me conhecer, vem!". Traumático.
Alguns não respeitam nem crianças, e você sabe disso por experiência própria. Está lá, você, caminhando sob as árvores a comer o seu gelado... Quando de repente surge o Darth Vader do reboco e cospe essa: "Ah, quem me dera ser esse picolezinho aí!"
Triste. Triste vida essa que nos ensina a não ter mais a liberdade de acreditar que os romances tão almejados podem de fato acontecer.
E eu já mencionei o quarentão tatuado? Bem, o "quarentão tatuado" é uma categoria vastíssima. Os desenhos gravados em sua pele vão desde as mais absurdas declarações de amor à sua mãe até as besteiras pornográficas mais descabriadas. Exemplo disso é o sujeito que passeia pelo google com a barriga à mostra, expondo seu "tanquinho" turbinado e sua concubina imaginária, pintada sobre aquela camada adiposa, de pernas abertas.
E se você encontrar o homem ou a mulher de sua vida quando está saindo do banheiro da rodoviária? Hein? O que vai fazer? Ele acaba de te flagrar saindo dali fedendo a excremento humano, e limpando as mãos que você tentou lavar, na calça jeans. Suas pernas estão sujas de lama e água que vazou da privada até as canelas, e o seu par perfeito então te olha e, com um profundo desprezo e decepção, meneia a cabeça em negativa e sai andando. Sem nem olhar para trás.
Os tipos de romances duvidosos são incontáveis, uma diversidade sem limites. Estes acima citados são apenas alguns tímidos e clássicos casos de decepção amorosa, que todos os desavisados da face da Terra correm o risco de sofrer. Estejam atentos.
São romances que negam todo o lirismo e frivolidade meiga de um amor compromissado. Romances de um dia-a-dia que reforçam cada vez mais aquela sua antiga ideia de tornar-se de vez um misantropo. Evite tais romances, evite.
Pois, acredite-me, você não vai querê-los.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

POEMINHA PARA UMA AMIGUINHA

Claudinha, como eu já disse, te acho bonitinha
Você tem essa mania tão engraçadinha de rir até querer fazer xixi nas calças
E eu gosto muitíssimo de convesar com você na escolinha
Pena que estamos de férias, amiguinha
Porque eu queria te ouvir falar sobre aquele seu amor, o cara de fuinha
Gosta tanto dele, coitadinha...
Mas, amiguinha, eu é que te amo!
Sinto uma saudadezinha tão grande nesta época do ano, em que você faz falta gigante
Agora te mando um beijinho,
Para coroar meus versos tão camonianos
E digo que, por mais que passem os anos,
Ainda seremos eu e você
Se ningúém mais houver
Se ninguém mais ouvir
E ninguém mais quiser
ser
parte integrante de nós.
Porque só a gente basta. E nada.
Um poeminha.