Para Laura Costa Ribeiro
De repente descubro que ainda é possível ser mais feliz
E mais triste
Ao mesmo tempo
De repente descubro que
Inevitavelmente
Você vai me arrancar lágrimas o tempo todo
Você vai bater em mim,
Vai gritar
E vai chorar também
Mas, quando você não estiver chorando por minha causa
E quando eu não estiver chorando por sua causa
E ainda assim você estiver chorando
Saiba que eu
E só eu
Vou te entender
Eu
E só eu
Vou te abraçar
E sem perguntar o por quê
Eu
E só eu
Vou te amar naquele momento
Sem esperar nada em troca
Eu vou te embalar no meu colo
Vou te acalentar
Te pedir, não chore
E você vai saber o quanto eu te amo
E vai voltar a ser aquela menininha
Que me pedia colo sem saber por quê
E me pedia pipoca
Mesmo sem estar com fome
E eu vou saber que apesar de tão triste
Você me fez
A pessoa mais completa do mundo
E então, mergulhadas em lágrimas,
Eu vou enrolar meus dedos nos seus cachinhos
Vou cheirar suas axilas
Relembrar os velhos tempos
Em que te ensinei a dizer "asqueroso!"
E você vai saber que me fez
A pessoa mais feliz do mundo
O nosso mundo
Eu te amo.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
MOLHADO
Uma gota de chuva no asfalto
Semáforo fechado
Caso encerrado
Fim.
Um gato a se lamber no tapete
Lúgubre casa
E duas línguas quentes
A se amarem no escuro...
Eu sei o que está acontecendo
É de novo aquela tempestade
Aquele período interminável
De longas saudades de nada
De versos sem métrica
Sem rima
De poesias descabidas
De paixonites não saradas
Semáforo fechado
Caso encerrado
Fim.
Um gato a se lamber no tapete
Lúgubre casa
E duas línguas quentes
A se amarem no escuro...
Eu sei o que está acontecendo
É de novo aquela tempestade
Aquele período interminável
De longas saudades de nada
De versos sem métrica
Sem rima
De poesias descabidas
De paixonites não saradas
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