sexta-feira, 15 de julho de 2011

NEM NEYMAR

Nem Neymar é indestrutível. Quem acompanhou o jogo da seleção brasileira nesta última semana, contra o Equador, na disputa da primeira fase da Copa América, pôde constatar que nem mesmo nosso infante craque, apesar da atuação engolível e, até certo ponto, louvável, é páreo contra vento, holofote e tempestade.
Sim, estou falando de seu topete. Ou melhor, do moicano (o que é aquilo, Senhor?!).
Neymar pode até ser "Reymar", segundo a Veja, mas o seu cabelo não é tão soberano assim. Ao sair do jogo, poucos minutos antes do término do segundo tempo, as madeixas ouriçadas e oxigenadas do mancebo já não estavam tão ouriçadas. Tal vastidão loura, que minutos antes parecia uma crina de zebra albina em riste, ao final de dois tempos mais assemelhava-se a uma vassoura velha espigada.
Palmas para o vento, que conseguiu o indizível, a proeza de despentear Neymar e levar embora um pouquinho de sua pompa intragável. Mas palmas também para o próprio Neymar, que, apesar de eu não ir muito com a cara, talvez jogue bola melhor que eu. Mas isto nós ainda vamos ver.
Quanto será a quantidade de gel necessária para manter a crina tesa até o fim da partida?

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