sexta-feira, 10 de junho de 2011

MOLHADO

Uma gota de chuva no asfalto
Semáforo fechado
Caso encerrado
Fim.

Um gato a se lamber no tapete
Lúgubre casa
E duas línguas quentes
A se amarem no escuro...

Eu sei o que está acontecendo
É de novo aquela tempestade
Aquele período interminável
De longas saudades de nada
De versos sem métrica
Sem rima
De poesias descabidas
De paixonites não saradas

Um comentário:

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